Nesta quarta-feira, 17, chegou as bancas de todo país a revista QUEM com o Luan Santana na capa. "Estou namorando. Agora é pra valer". O cantor de 21 anos e 2 milhões de CD's e DVD's vendidos revela o romance com a estudante de moda, Jade Magalhães, e confessa que é inseguro: "Foi muito difícil acreditar em mim". Confira logo abaixo a entrevista completa com o fenômeno sertanejo:
Revista Quem: Como surgiu a ideia de abrir uma boate?
Luan Santana: A ideia veio do Marcus Buaiz, do Zhu Yang , do Phillip Klein e do Anderson Ricardo. Eles me chamaram para ser parceiro na casa. Vão usar meu nome. Não precisei injetar dinheiro.
RQ: Por ter começado muito cedo, acha que perdeu sua adolescência?
LS: Acho que ganhei. Estou numa situação em que muita gente gostaria de estar. É lógico que, às vezes, bate esse pensamento. Ir na balada para curtir, como vou agora, não fiz antes porque já estava fazendo shows.
RQ: Você acha que amadureceu rápido?
LS: Cresci muito em pouco tempo. Esse negócoio de não dormir direito, de chegar na cidade do show e já ter compromissos em rádio nos dá uma maturidade profissional muito grande. Era uma criança quando comecei a fazer shows, já longe dos meus pais. Eles ficavam preocupados quando eu pegava estrada. Também convivia com muita coisa errada, como drogas, bebidas, mulherada…
RQ: E chegou a experimentar drogas?
LS: Não, nunca mexi com isso. Nunca experimentei. Nunca ninguém me ofereceu acho que até pela minha postura.
RQ: Como fez para não cair em “tentações”?
LS: Acho que isso aí é a educação que recebi em casa. Sempre me espelhei na minha família. Todos eles vieram de cidade pequena, passaram por situações difíceis. Meu pai chegou a passar fome. Aí, eu via essa galera se esbaldando, tomando cachaça, caindo… Eu lembrava dos meus pais, do meu avô morando numa casinha de tábua. Pensava “tenho que mostrar pra todo mundo que sou sério, que vou conseguir conquistar meu sonho.”
RQ: Sempre quis ser famoso?
LS: Falava pra minha mãe que queria ser cantor e ela dizia: “Não, você vai prestar vestibular, vai estudar.” Tanto que, no dia do vestibular eu havia me inscrito em biologia e em administração. O Anderson, meu empresário, chegou para mim e disse: “Cara, consegui um show para hoje!”. Eu falei: “Mas tenho vestibular”. Aí ele me mandou escolher entre um e outro. E eu escolhi fazer show.
RQ: Como chega nas mulheres?
LS: Acontece de eu estar no palco, e ver alguma menina lá de cima. Apontar e o Testinha, meu secretário, vai lá chamá-la e leva para perto do palco. Quando termina o show, converso com ela: “Pô, você é daqui? Qual é o seu nome? Me passa seu telefone?”. Às vezes, a gente está no hotel da cidade dela e me ofereço para levá-la embora. Aí ela vai na van com a gente, passa no meu hotel e fica conversando um pouquinho, e depois vai embora, dormir na casa dela.
RQ: O que queria da fama?
LS: Achava tudo mágico. O artista chegar na cidade, ficar em um hotel, e a galera ali na frente gritando o nome dele, querendo tirar foto… As pessoas no show, cantando uma música que você escreveu…
RQ: Como foi quando começou a acontecer com você?
LS: Sempre foi muito difícil eu acreditar em mim mesmo. Sou muito inseguro. Sempre fui. Às vezes, faço uma música e penso: “Mas será que é boa?”. E o povo fala: “É boa pra caramba!”. Fico com um pé atrás sempre. Sou muito exigente comigo. No começo, a galera falava: “Nossa, você está estourando em tal lugar! Está tocando pra caramba na rádio”. Eu duvidava.
RQ: Deixa de fazer alguma coisa, por exemplo, ficar com meninas, por causa do assédio dos paparazzi?
LS: Não tem esse negócio de tomar cuidado porque sou famoso, porque tem holofotes em cima de mim. Sou o que sou. Quando dá vontade, eu faço mesmo. E tenho que fazer o que os outros jovens fazem. Não é porque estou nessa vida que sou diferente.
RQ: Quando não era famoso, também fazia sucesso com a mulherada?
LS: Não. Já levei muito toco de muita mulher. Mulheres que me dera toco antes de eu começar a fazer show vieram atrás de mim depois. Outro no meu lugar diria: “Não, agora não quero”. Mas eu peguei só pra elas deixarem de ser bestas.
RQ: O que te atrai em uma mulher?
LS: Gosto de menina mais quietinha, que fica olhando de longe, que fica medindo. Daí chego e conquisto.
RQ: Continua solteiro?
LS: Estou namorando. Agora é pra valer.
RQ: Você está sempre na estrada, rodeado de gente. Tem algum momento em que se sente sozinho?
LS: Tem, sim. Acho que como em qualquer outra profissão. Às vezes a gente está desanimado. Não está muito afim, quer estar em outro lugar. E aí é que bate a solidão. No meu caso é mais difícil, porque a gente viaja, vai pra cidades que não conhece, fica rodeado de gente que não conhece muito bem.
RQ: O que já comprou com seu dinheiro?
LS: A primeira coisa foi uma casa em Londrina, onde moro com meus pais e minha irmã. Também tinha vontade demais de ter um carro. Aí comprei um carro conversível, mas esses dias troquei (por um Porshe). Comprei também uma chácara na beira da represa em Porecatu, no Paraná. E o avião é do escritório, então, não conto como meu.
RQ: Você consegue aproveitar bastante?
LS: Ainda não consegui aproveitar do jeito que gostaria. Mas acho que isso é normal. Todo mundo acha que canta e viaja não aproveita tudo que compra. Mas acho que vai chegar o momento em que vou conseguir aproveitar mais.
RQ: Quer dar uma pausa pra aproveitar?
LS: É…
RQ: Em breve?
LS: Acho que sim.
RQ: O que você gosta de fazer quando volta para casa?
LS: A gente pede japonês em casa. Às vezes pedimos pro menino ir lá em casa fazer. Gosto de fazer churrasco para a galera, daí toco umas modas, bebo umas cachaças…
RQ: Você já fez várias participações em novelas. Pensa em ser ator?
LS: Opa! Estou atuando pra caramba (risos)! Não sei, preciso estudar um pouquinho, né? Se for mexer com isso, aí, tenho que estudar. Mas acho legal, admiro demais o Tony Ramos e a Aline Moraes. Ela é gata demais. Pegaria fácil, se ela me desse bola.
RQ: Você pensa em uma carreira internacional?
LS: Acho que o primeiro passo para tentar uma carreira internacional é gravar em outra língua. A não ser o que aconteceu com o Michel Teló. Mas isso é difícil, só vai acontecer de novo em 50 anos.
RQ: Não gostaria de gravar em outro idioma?
LS: Gravaria, mas não sei se quero fazer isso agora. O Brasil é grande demais, dá pra trabalhar muito aqui ainda. E outra: acho que, quando a gente trabalha demais em um país, tem que ir pra outro pra descansar.
RQ: Você andou postando fotos do seu braço no twitter. Está malhando?
LS: Estou tentando. Achava que meu ombro era muito fino, muito perto do pescoço. Eu queria dar uma “enlarguecida” na estrutura. Só que não consegui. Agora tenho um personal (trainer) viajando comigo.
RQ: Demora quando tempo pra se arrumar?
LS: Por ter sempre gente querendo tirar foto e câmeras em volta, acho que tenho que estar bem por respeito a meu público. E não demoro muito pra arrumar o cabelo, levo só 16 minutos para passar spray e arrepiá-lo.
E aí, curtiu a entrevista? Corre na banca mais próxima e garanta a sua revista! \o/
Fonte: Revista Quem
Revista Quem: Como surgiu a ideia de abrir uma boate?
Luan Santana: A ideia veio do Marcus Buaiz, do Zhu Yang , do Phillip Klein e do Anderson Ricardo. Eles me chamaram para ser parceiro na casa. Vão usar meu nome. Não precisei injetar dinheiro.
RQ: Por ter começado muito cedo, acha que perdeu sua adolescência?
LS: Acho que ganhei. Estou numa situação em que muita gente gostaria de estar. É lógico que, às vezes, bate esse pensamento. Ir na balada para curtir, como vou agora, não fiz antes porque já estava fazendo shows.
RQ: Você acha que amadureceu rápido?
LS: Cresci muito em pouco tempo. Esse negócoio de não dormir direito, de chegar na cidade do show e já ter compromissos em rádio nos dá uma maturidade profissional muito grande. Era uma criança quando comecei a fazer shows, já longe dos meus pais. Eles ficavam preocupados quando eu pegava estrada. Também convivia com muita coisa errada, como drogas, bebidas, mulherada…
RQ: E chegou a experimentar drogas?
LS: Não, nunca mexi com isso. Nunca experimentei. Nunca ninguém me ofereceu acho que até pela minha postura.
RQ: Como fez para não cair em “tentações”?
LS: Acho que isso aí é a educação que recebi em casa. Sempre me espelhei na minha família. Todos eles vieram de cidade pequena, passaram por situações difíceis. Meu pai chegou a passar fome. Aí, eu via essa galera se esbaldando, tomando cachaça, caindo… Eu lembrava dos meus pais, do meu avô morando numa casinha de tábua. Pensava “tenho que mostrar pra todo mundo que sou sério, que vou conseguir conquistar meu sonho.”
RQ: Sempre quis ser famoso?
LS: Falava pra minha mãe que queria ser cantor e ela dizia: “Não, você vai prestar vestibular, vai estudar.” Tanto que, no dia do vestibular eu havia me inscrito em biologia e em administração. O Anderson, meu empresário, chegou para mim e disse: “Cara, consegui um show para hoje!”. Eu falei: “Mas tenho vestibular”. Aí ele me mandou escolher entre um e outro. E eu escolhi fazer show.
RQ: Como chega nas mulheres?
LS: Acontece de eu estar no palco, e ver alguma menina lá de cima. Apontar e o Testinha, meu secretário, vai lá chamá-la e leva para perto do palco. Quando termina o show, converso com ela: “Pô, você é daqui? Qual é o seu nome? Me passa seu telefone?”. Às vezes, a gente está no hotel da cidade dela e me ofereço para levá-la embora. Aí ela vai na van com a gente, passa no meu hotel e fica conversando um pouquinho, e depois vai embora, dormir na casa dela.
RQ: O que queria da fama?
LS: Achava tudo mágico. O artista chegar na cidade, ficar em um hotel, e a galera ali na frente gritando o nome dele, querendo tirar foto… As pessoas no show, cantando uma música que você escreveu…
RQ: Como foi quando começou a acontecer com você?
LS: Sempre foi muito difícil eu acreditar em mim mesmo. Sou muito inseguro. Sempre fui. Às vezes, faço uma música e penso: “Mas será que é boa?”. E o povo fala: “É boa pra caramba!”. Fico com um pé atrás sempre. Sou muito exigente comigo. No começo, a galera falava: “Nossa, você está estourando em tal lugar! Está tocando pra caramba na rádio”. Eu duvidava.
RQ: Deixa de fazer alguma coisa, por exemplo, ficar com meninas, por causa do assédio dos paparazzi?
LS: Não tem esse negócio de tomar cuidado porque sou famoso, porque tem holofotes em cima de mim. Sou o que sou. Quando dá vontade, eu faço mesmo. E tenho que fazer o que os outros jovens fazem. Não é porque estou nessa vida que sou diferente.
RQ: Quando não era famoso, também fazia sucesso com a mulherada?
LS: Não. Já levei muito toco de muita mulher. Mulheres que me dera toco antes de eu começar a fazer show vieram atrás de mim depois. Outro no meu lugar diria: “Não, agora não quero”. Mas eu peguei só pra elas deixarem de ser bestas.
RQ: O que te atrai em uma mulher?
LS: Gosto de menina mais quietinha, que fica olhando de longe, que fica medindo. Daí chego e conquisto.
RQ: Continua solteiro?
LS: Estou namorando. Agora é pra valer.
RQ: Você está sempre na estrada, rodeado de gente. Tem algum momento em que se sente sozinho?
LS: Tem, sim. Acho que como em qualquer outra profissão. Às vezes a gente está desanimado. Não está muito afim, quer estar em outro lugar. E aí é que bate a solidão. No meu caso é mais difícil, porque a gente viaja, vai pra cidades que não conhece, fica rodeado de gente que não conhece muito bem.
RQ: O que já comprou com seu dinheiro?
LS: A primeira coisa foi uma casa em Londrina, onde moro com meus pais e minha irmã. Também tinha vontade demais de ter um carro. Aí comprei um carro conversível, mas esses dias troquei (por um Porshe). Comprei também uma chácara na beira da represa em Porecatu, no Paraná. E o avião é do escritório, então, não conto como meu.
RQ: Você consegue aproveitar bastante?
LS: Ainda não consegui aproveitar do jeito que gostaria. Mas acho que isso é normal. Todo mundo acha que canta e viaja não aproveita tudo que compra. Mas acho que vai chegar o momento em que vou conseguir aproveitar mais.
RQ: Quer dar uma pausa pra aproveitar?
LS: É…
RQ: Em breve?
LS: Acho que sim.
RQ: O que você gosta de fazer quando volta para casa?
LS: A gente pede japonês em casa. Às vezes pedimos pro menino ir lá em casa fazer. Gosto de fazer churrasco para a galera, daí toco umas modas, bebo umas cachaças…
RQ: Você já fez várias participações em novelas. Pensa em ser ator?
LS: Opa! Estou atuando pra caramba (risos)! Não sei, preciso estudar um pouquinho, né? Se for mexer com isso, aí, tenho que estudar. Mas acho legal, admiro demais o Tony Ramos e a Aline Moraes. Ela é gata demais. Pegaria fácil, se ela me desse bola.
RQ: Você pensa em uma carreira internacional?
LS: Acho que o primeiro passo para tentar uma carreira internacional é gravar em outra língua. A não ser o que aconteceu com o Michel Teló. Mas isso é difícil, só vai acontecer de novo em 50 anos.
RQ: Não gostaria de gravar em outro idioma?
LS: Gravaria, mas não sei se quero fazer isso agora. O Brasil é grande demais, dá pra trabalhar muito aqui ainda. E outra: acho que, quando a gente trabalha demais em um país, tem que ir pra outro pra descansar.
RQ: Você andou postando fotos do seu braço no twitter. Está malhando?
LS: Estou tentando. Achava que meu ombro era muito fino, muito perto do pescoço. Eu queria dar uma “enlarguecida” na estrutura. Só que não consegui. Agora tenho um personal (trainer) viajando comigo.
RQ: Demora quando tempo pra se arrumar?
LS: Por ter sempre gente querendo tirar foto e câmeras em volta, acho que tenho que estar bem por respeito a meu público. E não demoro muito pra arrumar o cabelo, levo só 16 minutos para passar spray e arrepiá-lo.
E aí, curtiu a entrevista? Corre na banca mais próxima e garanta a sua revista! \o/
Fonte: Revista Quem
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