Luan Santana é hoje um dos artistas de maior destaque no cenário da música brasileira. Antes de atingir esse patamar, no entanto, o "Meteoro" do sertanejo, que acaba de gravar seu terceiro DVD, enfrentou diversos desafios e até pensou em desistir da carreira. O cantor conversou com o sobre as dificuldades passadas e os projetos futuros. Confira a entrevista completa:
Você começou a cantar muito cedo e cresceu nos palcos. Isso te prejudicou de alguma maneira?
Eu sempre soube o que eu queria. Houve um momento na minha vida em que tive que optar. Era o fim do meu ensino médio e estava com o vestibular para o curso de Biologia agendado. Havia um show na mesma data, eu tinha que escolher. Escolhi o show e deu certo. Acredito que tudo na vida tem um porquê. Eu cresci muito nos palcos. A estrada me ajudou a amadurecer, tanto profissionalmente, como pessoalmente.
Em algum momento você pensou em parar de cantar?
No início da minha carreira, fiz um show em uma cidade para aproximadamente 20 pessoas. Nesse dia pensei em desistir.
Por que você decidiu apostar na carreira solo, uma vez que a maioria dos sertanejos cantam em duplas?
Quando comecei sempre me questionavam isso. Um menino, solo, cantando sertanejo e ainda com roupas diferentes, que não caracterizavam o gênero. As coisas aconteceram naturalmente. Eu sempre cantei sozinho, apostei nisso, no que eu gostava, na maneira que eu gostava de me vestir, de tênis e com o cabelo arrepiado. Eu não gosto de ser igual a ninguém, gosto do novo. Meu estilo é "Luan Santana". Existem grandes músicos e cantores nesse Brasil. Destaca aquele que tem algo diferente. Ninguém gosta de ver o comum.
O fato de o seu público ser composto majoritariamente por crianças e adolescentes é algo que te incomoda?
De modo nenhum. Meu público é meu maior orgulho. A criança que me acompanhava no início da minha carreira, hoje é adolescente, o adolescente hoje é um jovem que faz faculdade e assim, crescem comigo. Fui abençoado com um público de todas as idades, desde crianças até idosos.
Como você lida com o assédio das fãs? Algum episódio envolvendo elas já te deixou irritado ou constrangido?
Até hoje me pergunto como (risos). Mas tento atender da me-lhor maneira possível. Claro que não consigo dar um beijo, um abraço ou tirar uma fotografia com todos meus fãs, mas tenho uma equipe que está empenhada exclusivamente em aproximar meu público de mim. Irritado eu nunca fiquei, mas constrangido já. Uma vez uma fã escalou um navio até achar minha cabine. Acabou que ela desceu na cabine do meu empresário. Uma loucura!
Recentemente, você foi escolhido para representar o Brasil em dois momentos: no Brazilian Day Japão e na Jornada Mundial da Juventude. Como é para você exportar a cultura do seu país para o mundo todo?
Cantar no Brazilian Day foi uma experiência sem igual. Vou levar pelo resto da minha vida. E cantar para o Papa Francisco, foi uma benção indescritível. Nem em meu maior sonho ousei cogitar isso. Estou sem palavras até agora para a emoção que vivi. Sem dúvida, minha carreira está me levando para lugares e pessoas que jamais imaginei em conhecer e levar minha música.
Quando você decidiu ser cantor, onde você pretendia chegar? Você já atingiu esse lugar ou acredita que ainda pode ir mais longe?
Quando decidi cantar só queria um público me aplaudindo e que minhas músicas chegassem nos corações dos brasileiros, os divertissem. Graças a Deus cheguei muito longe, mas o mundo é grande, tenho muito o que conquistar e a quem conquistar. Tenho muitos planos. Mas, por enquanto, apenas planos. Quero lançar meu DVD (ainda sem título e previsto para novembro) e levar minha música para o maior número de pessoas possíveis, por todo o Brasil e mundo.
Fonte: Destak Jornal
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